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Spin-Off Indicados ao Emmy

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Eu participei nesta semana de um podcast bem bacana sobre séries, que já indiquei por aqui. É o Spin-Off Podcast, feito pelo Edu Moreira e pelo André Zuil.

A gente se reuniu para conversas sobre os indicados ao Emmy, anunciados na quinta-feira passada, dia 16. Como a semana foi corrida, só hoje estou tendo tempo para fazer a indicação aqui, mas está valendo do mesmo jeito…

Ouçam e comentem, já que eu participei ao lado de outras duas estrelas da podosfera brasileira – Dudu Sales e PH Santos, do Papo de Gordo e Cinema com Rapadura, respectivamente.

Espero que vocês aproveitem: o link é este aqui.

Dream Emmy – Melhor Ator Coadjuvante de Série Cômica

As indicações ao Emmy só saem no dia 16 de julho, mas aqui no Spoiler Cotidiano a gente já está elegendo a nossa lista. Se quiser ter acesso às anteriores, é só buscar por Emmy na lista de categorias aí ao lado. Vamos, então, a Melhor Ator Coadjuvante em Série Cômica.

Os Melhores

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Simon Helberg, The Big Bang Theory Uma das comédias mais badaladas hoje traz um elenco bem afinado para interpretar os nerds mais nerds ever. E quem já conseguiu olhar para a cara de Wolowitz sem dar risada uma única vez? Isto porque ele está concorrendo com dois gênios da comédia como Sheldon e Leonard.

Rainn Wilson, The OfficeSe Steve Carell foi o mais beneficiado pela fama da atração, o segundo ator de mais destaque no programa é com certeza o responsável por interpretar Dwight, o chato e inconveniente puxa-saco do chefe. Sua habilidade vai de fazer o telespectador rir a fazê-lo pensar na piada que acabou de contar, como quando uma mínima olhada de Dwight para a câmera faz com que nós reconsideremos todo o discurso anterior. Genial!

Neil Patrick Harris, How I Met Your MotherMas, quando se trata de ator de comédia, o ano é dele. Neil, inclusive, já se lançou no ramo das apresentações de prêmios ao comandar o Tony 2009. Apesar de coadjuvante na série, pergunte para qualquer fã quem é o personagem mais engraçado da sitcom: Barney vai ser a resposta em 90% dos casos.

Jon Cryer, Two and a Half Men Nada como um bom veterano para animar a corrida. Pelo sexto ano consecutivo, Jon é elegível por interpretar Alan Harper ao lado do irmão Charlie. O paranóico, rejeitado e depressivo Alan. Hilário.

Judah Friedlander, 30 Rock Se existe um homem para se prestar atenção na equipe de roteiristas do The Girlie Show, seu nome é Tina Fey. Brincadeira. Judah é o mais talentoso ator daquele grupo, e esta não é uma missão das mais fáceis. Duvida? Assista ao episódio Goodbye, My Friend, o 13° desta terceira temporada. Fantástico!

Dream Emmy – Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática

Vamos continuar a eleição do Spoiler Cotidiano nas principais categorias do Emmy. E desta vez, passamos para Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática, uma categoria bem complicada de escolher neste ano.

As Melhores

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Katherine Heigl, Grey’s Anatomy O ano foi dela, me desculpem os que não gostam da série. A atriz cutucou a criadora da atração, Shonda Rhimes, ao falar no ano passado que não tinha material suficiente para concorrer ao Emmy de 2008. Pois em 2009 a escritora decidiu deixá-la mais do que satisfeita: Izzie Stevens dominou a temporada com a história de sua doença no cérebro, apesar do ponto abaixo marcado pelas alucinações – e pelo sexo com o Denny fantasma.

Elizabeth Mitchell, Lost – A ilha tem, sim, boas personagens femininas. Mas são poucas e bem mais fracas do que os homens, na minha opinião. No meio deles, Juliet se sobressaiu nesta quinta temporada, e Elizabeth terminou o ano de forma soberba, com o último capítulo e a dor de seu amor por Sawyer. Merece a indicação.

Dianne Wiest, In Treatment – Quem assiste à série, exibida no Brasil como Em Terapia pela HBO, não precisa de mais explicações quando citamos o nome desta atriz. Sua personagem é Gina, a terapeuta do Dr. Paul Weston. Alguns dos melhores episódios deste drama de prender a atenção de qualquer um são protagonizados por ela, e não por Paul.

Rose Byrne, Damages Glenn Close é uma atriz de tirar o fôlego de qualquer um, não? E ela domina completamente a cena da teledramaturgia contemporânea com sua Patty Hewes, certo? Então imagine contracenar com essa mulher e, além de manter o equilíbrio da cena, conseguir rivalizar com o brilho de sua performance. Foi isso que fez Rose na segunda temporada de Damages, ao empreender a vingança de Ellen.

Chlöe Sevigny, Big Love Para muitos, inclusive para mim, a terceira temporada de Big Love foi a melhor de todas. E Chlöe provou que, apesar de modelo internacionalmente famosa, pode competir com as outras duas mulheres de Bill quando se trata de competência na tela. Palmas para Niki.

Mid Season Special – Weeds

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Eu odiava Mary-Louise Parker e toda a sua erva em Weeds. Simplesmente porque, há alguns anos, ela venceu de todas as Desperate Housewives no Emmy como Melhor Atriz em Série Cômica. Eu, como uma fã inveterada – e calejada, depois de tantos anos -, de Wisteria Lane, achei tudo aquilo um absurdo e joguei minhas pedras na tela da televisão, pelo menos mentalmente.

Na minha cabeça, Weeds era do mal. Só na minha cabeça. Recentemente, eu peguei os DVDs das três primeiras temporadas da série e fiz uma pequena maratona aqui em casa. Saí viciada. Só podia ser uma comédia do Showtime.

O canal, apontado por muitos como a nova HBO por conta das temáticas ousadas, é o responsável por atrações como Dexter, United States of Tara e The Tudors. São séries que tocam em pontos delicados do comportamento humano, seja na sede de sangue e na utilidade que a violência pode ter, seja na ambição pelo poder, ou até mesmo em doenças complicadas como o transtorno das múltiplas personalidades.

Com Weeds não é diferente. Nancy Botwin é dona de casa em uma região muito, digamos, privilegiada. Até que seu marido morre, e ela passa a não ter como bancar as contas dos filhos. Resolve o problema da maneira mais prática que encontra: passa a vender maconha para amigos e estudandes de Agrestic, cidade onde mora.

Repleta de piadas politicamente incorretas, Weeds é uma comédia para assistir como eu, muito rápido em uma maratona caseira. Leve e completamente arrebatadora, a série consegue fazer você se apaixonar por Nancy, exatamente como aconteceu com os jurados do Emmy. Pobres donas de casa desesperadas.

Alguma dúvida? Assista à primeira parte do episódio piloto clicando aqui.

Melhor Ator em Série Dramática

Indicados:

James Spader como Alan Shore, de Boston Legal
Bryan Cranston como Walt White, de Breaking Bad
Michael C. Hall como Dexter Morgan, de Dexter
Hugh Laurie como Dr. Gregory House, de House
Gabriel Byrne como Paul, de In Treatment
Jon Hamm como Don Draper, de Mad Men

Quem eu gostaria que ganhasse:
Hugh Laurie ou Michael C. Hall
O primeiro é a razão das minhas maratonas televisivas em busca do diálogo sarcástico perfeito. O segundo foi uma das grandes surpresas da minha carreira de telespectadora, quando eu comecei a assistir a Six Feet Under. No instante em que sintonizei Dexter, me apaixonei completamente pelo personagem.

Quem vai ganhar:
John Hamm
O Globo de Ouro pesa, e como. O Emmy adora premiar atores que já levantaram aquela bendita bola dourada. Ou seja, Mad Men pode contar com sua grande chance. Se John não ganhar, pode contar que a vez será de Gabriel Byrne, elogiadíssimo por sua atuação no (maravilhoso) In treatment, uma revolução na linguagem do gênero, mais uma vez vinda de uma produção HBO.

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Christina Applegate vai apresentar o Emmy. Ela está na terceira lista divulgada pela Academia de Artes e Ciências Televisivas dos Estados Unidos.

Posso estar completamente errada. Mas o que sempre me mantém ligadíssima em premiações é a lista de apresentadores. Nunca sintonizaria um Emmy que esnobasse Hugh Laurie. Por sorte da minha carreira como jornalista, este não esnobou.

Ainda vai ter Kiefer Sutherland, todas as Desperate Housewives, America Ferrera, Tina Fey, Amy Poheler. Para melhorar, só se colocar, de novo, o elenco inteiro de 30 Rock no palco. E Michael C. Hall agradecendo ao prêmio de Melhor Ator de Série Dramática.

A partir de amanhã posto, na minha contagem regressiva de 10 dias para o grande dia, uma aposta a cada 24 horas. Quem sabe oito anos de acompanhamento assíduo da cerimônia não me façam acertar alguma coisa?